A manutenção residencial é um hábito que interessa especialmente aos moradores. Para quem vive no local, é do seu desejo que o imóvel esteja sempre nas melhores condições possíveis.
Por outro lado, aqueles que possuem imóveis como investimento — para gerar renda com locação ou revenda futura — também se beneficiam de um bem com a manutenção sempre em dia, pois ele se torna mais atrativo aos olhos de possíveis inquilinos e compradores.
Ou seja, uma casa ou apartamento bem cuidado é bom para todo mundo. Neste post, vamos trazer algumas dicas e, em seguida, esclarecer algumas questões legais sobre a responsabilidade pela manutenção.
Boa leitura!
A seguir, listamos algumas dicas de manutenção residencial para manter seu lar bonito e bem cuidado.
A primeira dica é ficar atento aos possíveis focos de umidade. Pode ser um cômodo sem janelas ou pouco ventilado, armários ou algum ponto com infiltração.
Manter a casa sempre bem arejada é uma das maneiras de evitar os problemas de umidade. Para combater focos de mofo no banheiro, borrife água sanitária ou uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio.
Se o mofo indicar uma infiltração, busque identificar o problema — conversando com síndico e vizinho, se for o caso — para que o possível vazamento seja consertado.
Hoje em dia, é muito fácil encontrar produtos de limpeza com aplicação bastante específica. A dica, aqui, é prestar atenção nos rótulos e usar os itens adequados a cada tipo de superfície, o que ajuda a conservar melhor pisos, azulejos, revestimentos e móveis.
Com o tempo, é comum que os rejuntes entre azulejos da cozinha e banheiro fiquem escurecidos. Uma boa receita para limpá-los é borrifar uma solução com água, vinagre de álcool e bicarbonato de sódio. Deixe agir e esfregue com uma escova.
Veja também se não é o caso de reforçar os rejuntes, para que não surjam infiltrações no apartamento de baixo.
É incrível como a pintura das paredes dá uma cara completamente nova ao imóvel. Se o imóvel é uma casa, use tintas especiais, impermeáveis e resistentes aos raios solares, nas paredes externas.
Para quem é inquilino ou proprietário de uma casa, a manutenção do jardim é um ponto muito importante.
Se você não tem tempo ou interesse para cultivar um jardim com muitas plantas e flores, mantenha uma decoração mais minimalista e fácil de cuidar.
Ou então siga a dica seguinte e terceirize a manutenção do espaço contratando um bom jardineiro.
Evite fazer manutenções mais técnicas e problemáticas, como problemas nos encanamentos ou instalações elétricas, por conta própria. A não ser que você tenha bastante conhecimento e prática no assunto.
Para trabalhos mais simples, como montagem de móveis, instalação de lâmpadas embutidas e colocação de interruptores e tomadas, contratar um especialista também vale a pena — pela garantia de um acabamento profissional.
A seguir, respondemos algumas das perguntas mais frequentes dos usuários sobre manutenção residencial.
As manutenções decorrentes do uso do imóvel pelo inquilino são de responsabilidade do mesmo. Como um vidro quebrado ou um vaso entupido.
Já os consertos estruturais, como a troca de tubulações que se desgastaram desde antes de o inquilino ocupar o imóvel, são de responsabilidade do proprietário.
Segundo o artigo 23 da Lei do Inquilinato, o inquilino é obrigado a restituir o imóvel no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal.
Ele também deve “realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, ou nas suas instalações, provocadas por si, seus dependentes, familiares, visitantes ou prepostos”.
Quando perceber defeitos cuja reparação seja de incumbência do proprietário, o inquilino deve levar imediatamente ao seu conhecimento.
Já o artigo 24 da Lei do Inquilinato determina que o proprietário é obrigado a “responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação“.
O proprietário deve garantir que o imóvel tenha condições mínimas de uso. Por isso, problemas na rede elétrica, hidráulica, telhado, esgoto, imperfeições pré-existentes e vícios ocultos devem ser resolvidos pelo locador.
Piso desgastado, vidros levemente trincados e pequenos arranhões em móveis e metais são exemplos de desgaste natural do imóvel e, portanto, não necessitam de manutenção por parte do inquilino.
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