A Ilha de Florianópolis é comumente conhecida como a Ilha da Magia, o que desperta a curiosidade de muitas pessoas sobre qual é a origem ou significado desse nome.
Se você quer ficar entendido do porque desse apelido carinhoso, confira mais abaixo quais são as influências para que ela seja assim chamada e fique por dentro!
A Ilha de Florianópolis não ganha esse nome somente pela sua natureza exuberante, praias paradisíacas e vibe indescritível de quem está sempre de bem com a vida.
Na verdade, a região possui esse apelido principalmente pela grande quantidade de mitos e lendas que são parte da vida e do cotidiano tanto dos locais, quanto dos turistas.
Quando os colonos portugueses chegaram na Ilha, viram que os moradores tinham alguns medos específicos, criando assim, superstições para se protegerem.
As localidades que mais são rodeadas desses misticismos são os bairros em que foram primeiramente habitados pelos açorianos:
Tudo isso foi disseminado e até hoje possui grande influência no dia a dia das pessoas pela “fofoca” dos pescadores, que até os dias atuais são passados de geração para geração.
Mesmo com a presença de um grande centro comercial, turístico e com o avanço da tecnologia, Florianópolis ainda é dominada pelas lendas locais.
Algumas das mais conhecidas, são:
Uma das mais lembradas e até hoje vividas pelos moradores locais é a das bruxas, onde até hoje é indicado que os novos moradores peçam licença para tornarem a Ilha seu lar.
Alguns dos principais contos sobre as bruxas são:
Por isso, se der de “cara” com alguma mulher diferente ou que te dê medo, tenha cuidado pois pode mesmo ser uma bruxa!
Já na Praia dos Ingleses e na do Rio Vermelho há a velha lenda da Luz da Bota.
Os locais contam que no local sempre havia uma luz de coloração vermelha, onde se projetava uma sombra de bota.
Nada nunca aconteceu com as pessoas por esse reflexo, porém, ninguém teve coragem de mexer com ela.
Outra lenda muito presente na Ilha é sobre a Gruta do Monge, localizada na Ilha do Arvoredo.
Conta-se que lá foi encontrado um monge pelos pescadores que frequentavam as localidades de Ponta das Canas e Canasvieiras.
Esse monge ensinou para todos como usar remédios e rituais de cura, porém, sumiu em um dia de forma inesperada.
Enquanto isso, na Praia da Joaquina, famosíssima por suas dunas, conta-se a história de uma mulher com esse nome.
O conto diz que ela teria morrido nas areias da praia de tanta tristeza após ter perdido toda sua família e seus amores.
O folclore conta que ela fazia a rota da Lagoa da Conceição até a praia da Joaquina para olhar o mar e lembrar dessas pessoas, falecendo em uma dessas andanças.
O bairro de Ratones é conhecido como o local onde há a existência de um lobisomem.
A história começa quando uma mulher casada costumava dar banho em seu filho durante a noite quando estava sozinha.
Porém, um cachorro sempre tentava impedir essa ação, onde um dia, a mulher bateu no animal após se irritar. Como resposta, o cachorro teria arrancado um pedaço de sua saia.
No outro dia, a mulher teria avistado pedaços de sua saia nos dentes de seu marido, quebrando assim a maldição que assolava a família.
A palavra Anhatomirim significa do tupi “Ilha do Diabo”, onde no passado nesse local, muitos índios e presos políticos teriam sido mortos.
Reza a lenda que até hoje, após o pôr do sol, é possível ouvir o grito dos fantasmas das pessoas que foram ali mortas, onde ficam sentados nas pedras ao redor da árvore de araçá.
Esses são alguns dos contos que sustentam a fama de Ilha da Magia até hoje.
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